segunda-feira, 15 de agosto de 2011

No caminho do novo (Udo Simons)

O ano de 2011 é um novo marco na regulação da Educação a Distância (EAD) no Brasil. Em janeiro, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou o fim da Secretaria de Ensino a Distância (Seed), há 15 anos a principal instância de regulação e direcionamento da modalidade no país. As possíveis conseqüên­cias da medida ainda são incertas, já que o MEC não se pronunciou oficialmente a respeito. Algo é certo, entretanto: apesar dos obstáculos a serem superados, a educação a distância começa a trilhar um caminho próprio, a sair da sombra e a influenciar o ensino presencial.

"Vivemos em um mundo onde a tecnologia muda o cenário dos ambientes de aprendizagem", atesta o coordenador do Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da Unesp, Klaus Schlünzen Junior.

O Brasil é o quinto maior país do mundo em conexão com a internet - são 81,3 milhões de usuários, de acordo com pesquisas de mercado. Ou seja, estudar virtualmente será cada vez mais comum.

O contexto da educação a distância no país - que desde 2003 tem um crescimento de matrículas maior do que o ensino presencial e tem sido usada como uma ferramenta de inclusão no ensino superior  - mostra que a modalidade tem amadurecido e se firmado, inclusive dentro dos cursos presenciais, que podem oferecer 20% dos conteúdos a distância. Entretanto, a definição dos modelos pedagógicos, da regulação e do alcance dos cursos está longe de ser algo simples.


Leia essa matéria na íntegra: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12743

Reflexão...pra começar

Vamos falar sobre EaD, que de acordo com Mattar (2011): " ...é uma modalidade de educação em que professores e alunos estão separados , planejada por instituições e que utiliza diversas tecnologias de comunicação".
Tenho tido experiências com EaD que são, sem dúvida nenhuma, situações de puro aprendizado, seja na posição de aluna, de conteudista ou de coordenadora de disciplinas com milhares de alunos...Então quero começar compartilhando um pouco de minhas reflexões.
Entendo que a Educação a Distância já seja uma realidade em alguns segmentos e regiões do Brasil e que a tendência é comprovadamente o aumento gradativo do número de cursos oferecidos e de alunos estudando através dos recursos da EaD.
Porém, ainda há necessidade de discussão e aprendizagem de todos os atores envolvidos na EaD:
§  As instituições que oferecem os cursos, quanto aos objetivos da criação dos cursos, o investimento em tecnologia e adequação dos modelos pedagógicos ao público alvo.
§  As equipes designadas a criação e acompanhamento dos cursos: designers, conteudistas, professores/tutores, quanto a responsabilidade de facilitar o aprendizado do aluno e diminuir a distância relacional colocando-se “presente” nos ambientes de aprendizagem.
E claro!!!
§  Os alunos, quanto a postura ativa e autônoma, que demanda curiosidade e disciplina.

Estamos falando em uma revisão de papéis e posturas As mudanças exigem tempo e esforço, mas o primeiro passo é reconhecer que a inovação é positiva, abre novos horizontes e nos faz crescer. Demos o primeiro passo?

A EaD está aí com todas as suas oportunidades e desafios!!!  Então vamos lá, aprender.